segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Não é culpa minha


Quando estamos insatisfeitos com nossas vidas, normalmente nossa primeira reação é procurar uma razão externa para tal.

“Eu não consigo arrumar um namorado.” Razão: “Não existem mais homens decentes por aí.”

“Estou sem dinheiro e não sei como vou conseguir sair dessa.” Razão: “A concorrência na minha área de trabalho está cada vez maior. Não dá para competir.”

“Tudo está dando errado para mim, como sempre.” Razão: “Se meu pai tivesse tido um pouco mais de tempo para mim quando eu era mais jovem, eu não teria cometido tantos erros na vida.”

Note que todas essas razões nos isentam de culpa e nos deixam sem ideia do que fazer. Além disso, elas também têm um efeito analgésico: se o problema está em outra pessoa e não em nós, então automaticamente nos sentimos melhor. “O problema não sou eu.”

Só que, na verdade, o problema é você.

Ainda que não existissem mais homens decentes solteiros (como se você soubesse a exata quantidade deles); ainda que a concorrência esteja implacável; ainda que seu pai tenha sido um crápula — nada disso vai resolver o seu problema.

O que vai lhe ajudar é olhar para si mesmo e sua situação e se perguntar: “O que eu posso fazer a esse respeito?”

Foque nessa pergunta e comece a gerar ideias.

Sempre que vier o pensamento de pena de si mesmo ou de buscar razões externas para o seu problema, volte a focar naquela pergunta.

Não fique surpreso se você se tornar uma pessoa menos reclamona, mais prática, e mais bem-sucedida. 



Por: Bp. Renato Cardoso

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